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Canavieiras: Operação da PM e da Civil de Canavieiras apreende miliciano de alta periculosidade

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Foto retirada da internet



Por volta das 17h desta terça-feira (12) em ação conjunta, policiais militares da 71ªCIPM e policiais civis da DT de Canavieiras, realizaram a prisão de um miliciano com prisão preventiva decretada pela 1ª VARA CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO, como sendo executor de homicidio que teve como vítima um contraventor em um Heliporto na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. O preso foi identificado como Rodrigo Silva das Neves, de 30 anos. Rodrigo estava foragido da Justiça. Ele é PM e de acordo com a polícia, faz parte de uma milícia que atua no Rio de Janeiro. O indivíduo estava na companhia de outro homem no momento da prisão, ambos estavam hospedados numa pousada na praia da costa em Canavieiras-Ba, e de posse de um veículo da marca Chevrolet cor branca. Devido a grande periculosidade do preso, todos os envolvidos estão sendo apresentados na coordenadoria TODOS OS de polícia civil em Ilhéus, sendo montado um forte amparato policial da 71ªCIPM e da DT Canavieiras no deslocamento para a 7°Coorpin. As ações de contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, sobre fotos e obtenção da ordem de prisão preventiva, tiveram a participação da da 7ª Coorpin/Ilhéus e 6ª Coorpin/Itabuna. O caso: O contraventor Fernando Iggnácio de Miranda voltava de uma viagem à Angra dos Reis, na Costa Verde, de helicóptero, e, ao desembarcar, foi atingido por vários tiros na cabeça quando caminhava em direção ao carro, ao lado da empresa Heli-Rio. A mulher de Fernando Iggnácio estava no helicóptero com o marido, mas conseguiu escapar dos disparos. Carmem Lúcia de Andrade Iggnácio chegou a desembarcar da aeronave com o marido mas, quando ouviu os tiros, voltou correndo para o helicóptero, que decolou de novo e pousou em um condomínio no Recreio. Disputa sangrenta Fernando Iggnácio disputava desde 1997 pontos de jogos de bicho e de máquinas caça-níqueis na Zona Oeste do Rio com Rogério Andrade, sobrinho de Castor. A disputa entre os dois começou após o assassinato de Paulo Andrade, o Paulinho, em 1998, filho de Castor e escolhido como herdeiro. Meses depois, a polícia identificou como autor dos disparos o ex-PM Jadir Simeone Duarte. Em depoimento, Duarte acusou Rogério de ser o mandante do crime. Com a morte de Paulo, seu cunhado, Fernando Iggnácio, assumiu seu lugar na disputa. De acordo com investigações da polícia, desde a metade da década de 1990, Fernando Iggnácio controlaria a Adult Fifty, empresa que explorava caça-níqueis em toda a Zona Oeste. Em 1998, Rogério de Andrade teria fundado a Oeste Rio. Investigações da Polícia Federal mostram que a disputa entre os dois, entre 1999 e 2007, resultou em 50 mortes. No mesmo ano, a polícia deu início a uma operação para apreender caça-níqueis no estado. Os inimigos entraram em guerra e passaram a atacar as máquinas uns dos outros. Dos ataques passaram a assassinatos. O próprio Rogério foi vítima de uma tentativa de assassinato em 2001. Em abril de 2010, outro golpe. O filho de Rogério de Andrade, um jovem de 17 anos, morreu num atentado na Barra. Em vez do pai, era o rapaz que dirigia o carro quando uma bomba explodiu. Em 2007, Rogério Andrade foi preso pela Polícia Federal. Meses depois, Fernando Iggnácio foi pego pela Polícia Civil. Naquele mesmo ano, Rogério Andrade e Fernando Iggnácio foram alvos da Operação Gladiador, da Polícia Federal, que investigou o esquema da dupla e a corrupção de policiais no RJ. Este ano, investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ e da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça indicaram que integrantes do Escritório do Crime queriam comprar uma metralhadora ponto 50 para matar Fernando Iggnácio.

Por volta das 17h desta terça-feira (12) em ação conjunta, policiais militares da 71ªCIPM e policiais civis da DT de Canavieiras, realizaram a prisão de um miliciano com prisão preventiva decretada pela 1ª VARA CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO, como sendo executor de homicidio que teve como vítima um contraventor em um Heliporto na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. O preso foi identificado como Rodrigo Silva das Neves, de 30 anos. Rodrigo estava foragido da Justiça.


Ele é PM e de acordo com a polícia, faz parte de uma milícia que atua no Rio de Janeiro. O indivíduo estava na companhia de outro homem no momento da prisão, ambos estavam hospedados numa pousada na praia da costa em Canavieiras-Ba, e de posse de um veículo da marca Chevrolet cor branca. Devido a grande periculosidade do preso, todos os envolvidos estão sendo apresentados na coordenadoria TODOS OS de polícia civil em Ilhéus, sendo montado um forte amparato policial da 71ªCIPM e da DT Canavieiras no deslocamento para a 7°Coorpin. As ações de contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, sobre fotos e obtenção da ordem de prisão preventiva, tiveram a participação da da 7ª Coorpin/Ilhéus e 6ª Coorpin/Itabuna.


O caso:


O contraventor Fernando Iggnácio de Miranda voltava de uma viagem à Angra dos Reis, na Costa Verde, de helicóptero, e, ao desembarcar, foi atingido por vários tiros na cabeça quando caminhava em direção ao carro, ao lado da empresa Heli-Rio. A mulher de Fernando Iggnácio estava no helicóptero com o marido, mas conseguiu escapar dos disparos. Carmem Lúcia de Andrade Iggnácio chegou a desembarcar da aeronave com o marido mas, quando ouviu os tiros, voltou correndo para o helicóptero, que decolou de novo e pousou em um condomínio no Recreio. Disputa sangrenta Fernando Iggnácio disputava desde 1997 pontos de jogos de bicho e de máquinas caça-níqueis na Zona Oeste do Rio com Rogério Andrade, sobrinho de Castor. A disputa entre os dois começou após o assassinato de Paulo Andrade, o Paulinho, em 1998, filho de Castor e escolhido como herdeiro. Meses depois, a polícia identificou como autor dos disparos o ex-PM Jadir Simeone Duarte. Em depoimento, Duarte acusou Rogério de ser o mandante do crime. Com a morte de Paulo, seu cunhado, Fernando Iggnácio, assumiu seu lugar na disputa. De acordo com investigações da polícia, desde a metade da década de 1990, Fernando Iggnácio controlaria a Adult Fifty, empresa que explorava caça-níqueis em toda a Zona Oeste. Em 1998, Rogério de Andrade teria fundado a Oeste Rio. Investigações da Polícia Federal mostram que a disputa entre os dois, entre 1999 e 2007, resultou em 50 mortes. No mesmo ano, a polícia deu início a uma operação para apreender caça-níqueis no estado. Os inimigos entraram em guerra e passaram a atacar as máquinas uns dos outros. Dos ataques passaram a assassinatos. O próprio Rogério foi vítima de uma tentativa de assassinato em 2001. Em abril de 2010, outro golpe. O filho de Rogério de Andrade, um jovem de 17 anos, morreu num atentado na Barra. Em vez do pai, era o rapaz que dirigia o carro quando uma bomba explodiu. Em 2007, Rogério Andrade foi preso pela Polícia Federal. Meses depois, Fernando Iggnácio foi pego pela Polícia Civil. Naquele mesmo ano, Rogério Andrade e Fernando Iggnácio foram alvos da Operação Gladiador, da Polícia Federal, que investigou o esquema da dupla e a corrupção de policiais no RJ. Este ano, investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ e da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça indicaram que integrantes do Escritório do Crime queriam comprar uma metralhadora ponto 50 para matar Fernando Iggnácio.


Com informações do G1

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